É só anaisando estes processos que aprendemos que a exclusão é o dilema deles. A criatividade para isto é constante, pena que não é para o oposto. Mentir com belas palavras é o que usam para camuflar a exclusão. Infelizmente a nossa sociedade está pautada nisto, mentir com boas palavras. Neste processo aconteceu muitas coisas para analisar.
Depois de uma das fases do processo seletivo para um emprego, tinhamos que responder um questionário que estava escrito que não existe resposta certa ou errada. Um questionário psicológico, se não tem resposta certa ou errada então porque perguntaram? Será que eles gostam de perder tempo? Ou querem enxer linguiça? E se houve pessoas que não passaram para outra fase então significa que existe sim resposta certa ou errada. Já nisso vemos que é a primeira mentira com boas palavras.
Depois foi dito que deveríamos levar um diploma ou certificado de conclusão de curso superior ou um documento que se está estudando. E tinha que levar uma cópia. E muitos tiveram que providenciar este documento na última hora. Só que durante o processo seletivo eles não fizeram nada a respeito. Só pediram por pedir. E esta atitude é muito ruim pois e se acontece alguma coisa que a pessoa perde o diploma, como ser assaltada. Ele não ajudarão a tirar um outro diploma. Pedir algo que não vai usar não é uma atitude correta. Talvez eles não acreditaram que algum candidato tenha curso superior então pediram. Não quero acreditar que eles abriram a pasta de alguém para ver o documento. São tantas coisas erradas que até pensamos nestas coisas. Mas não duvido!
Quanto estávamos na sala havia várias pessoas para nos analisar. Tanto pessoas do RH e outros da empresa que estava contratando. E alguns deles estava com as pernas cruzadas, e sabemos que esta atitude significa recusa, significa que alguém já tinha sido despensado antes mesmo de começar o processo. Até mesmo os braços foram cruzados. Quando o processo estava em andamento comecei a observar mais os selecionadores, e alguns estava analisando o exterior,igual a julgar o livro pela capa. E só estavam esperando quanquer deslise para dispensar o candidato, pois na verdade este candidato já estava recusado. Só precisava de um motivo. É a regra do muro branco com uma pinta preta. Eles não procuram ou consideram o muro, ficam procurando o ponto preto. Para dizer, olha aqui o ponto preto.
Quando fomos nos apresentar. A selecionadora disse que iria fazer uma coisa diferente, não seria o que estamos acostumados a fazer. Que é chato. Que é dizer o nome, idade, escolaridade, aonde mora e experiência profissional. Seria algo mais legal, nós iríamos falar o nome,idade, ecolaridade, onde mora e experiência profissional. Só que para nos ajudar iriamos responder três perguntas como o que aprendemos, o que levamos e o que pretendemos. Quer dizer foi a mesma coisa, mas ela disse que seria mais legal, ou seja, uma outra forma de camuflar a mesma coisa.
Depois que o resultado saiu, a selecionadora que conduziu todo o processo disse que não é porque não passamos que não somos bons candidatos. Nossa que legal; as pessoas não querem querem ser contratadas elas vão para um processo seletivo para ser bons candidatos. Não sei o que é pior ela ter falado isto ou nós termos que escutar. E que queriam que levássemos esta experiência para toda a vida. Levar o que? Uma forma camuflada de exclusão. De mentira com boas palavras. Acho que as pessoas não precisam deste tipo de experiência.
Ela também tentou manipular dizendo que é difícil selecionar alguém. Para mim foi bem fácil, pois alguns já foram excluido logo no início. Outros foram julgados pelo exterior, então sobrou os que foram aceitos. Bem fácil. Mas, ela pediu para agente escolher alguém que contratariamos e quando falamos e cada um escolheu alguma pessoa diferente um dos outros. Ela usou isto para tentar converser que os selecionadores também tem suas escolhas pessoais e que isso não se pode abrir mão.
Primeiro, os selecionadores tem treinamento para fazer a seleção, e os candidatos não. Então aqui já percebemos que esta comparação é descabida. É pura manipulação. Na questão que não se pode abrir mão de nossas escolhas pessoais é uma questão muito complicada. Pois, o que nos torna seres humanos é justamente abrir mão de nossas inclinações. Se formos agir por extinto estamos negando toda a nossa humanidade e também nosso ser. Já pensou se todos agirem somente de acordo com suas inclinações. O mundo seria uma grande barbárie, confusão e tristeza. Um selecionador tem a inclinação de escolher uma pessoa, mas percebe que uma outra iria vender mais. E por aí vai, negar as nossas tendência muitas vezes é o que prova que somos seres humanos, pois é aí que promovemos um grande desenvolvimento para nós mesmos. É por isto que existem as metas. E também se não abrirmos mão de nossas escolhas nunca deixaremos as pessoas a nos surpreender. Pois se temos umjulgamento justo e depois forca. Se perde a oportunidade de nos surpreender. Não podemos fazer do mito da caverna uma realidade. E ela ainda tentou fazer a gente aceitar que a palavra do processo que deveriamos levar conosco é a palavra respeito. No começo eu pensei que era uma piada. Uma piada sem graça.
Está de brincadeira, respeito a quem? Não aos candidatos, pois vemos que aconteceu um desrespeito camuflado, uma mentira com boas palavras. Eles até são capazes de colocar alguém como candidato para tentar defender o pessoal que seleciona como pessoas tão boazinhas.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
Estado, Luta e Violência
Recentemente estava eu voltando para casa de uma atividade quando estavam algumas crianças brincando de luta. Pareciam que estavam se divertindo. Ao olhar ao redor muitas pessoas estavam olhando a brincadeira das crianças.
O interessante é que estas crianças faziam seus movimentos com destrezas. Estava muito claro que eles já brincavam desta forma a algum tempo. E seus golpes não eram de uma pessoa que não conhecia nada. Dava a impressão que eles faziam aula de alguma coisa, algum tipo de luta. Não tinham coordenação motora de alguém que não sabia de nada a respeito. E ao redor existem três instituições que oferecem aulas de várias lutas gratuitamente. E quantas aulas estas instituições oferecem de arte, música, reforço escolar e até mesmo empregabilidade?
Fiquei pensando, já que estas crianças estão aprendendo a lutar e este aprendizado está mesmo sendo eficiente, pois eles podem estar aprendendo também a brigar. E todos sabem que luta e a briga são coisas muito diferentes. Ao direcionar para um ou outro lado a arte marcial é uma ferramento que pode ser usado como quiser. E até mesmo pode se transforma em uma coisa que não é arte.
Então esta criança sabendo lutar será de grande valia se se tornar um policial. Mas, para esta criança se tornar um policial ele tem que terminar o ensino fundamental e depois terá que terminar o ensino médio e prestar um concurso. Depois de passar no concurso público terá que se formar na própria polícia militar. Depois de todo este percurso ele pode se tornar um policial. Mas, esta mesma criança que está aprendendo a lutar terá mais facilidade para ir para a criminalidade, pois eles começam a participar da criminalidade ainda com pouca idade.
Não tem sentido uma instituição pública paga ou mantida pelo Estado oferecer aulas de luta. Principalmente se o local onde estas instituições se localizam a violência é muito aflorada ou incentivada pela criminalidade. Estas instituições estão ajudando a violência. O Estado paga para prender estas pessoas que ela mesmo está incentivando. Este é um exemplo de mal utilização de dinheiro público. O Estado deve se concentrar em realmente alfabetizar as crianças. Deve motivar a arte como desenho, pintara, música. E deve contribuir muito para a empregabilidade. Mas, usar recursos para ensinar a lutar e manter também a polícia para prender está na verdade fazendo um Estado cada vez mais violento.
O interessante é que estas crianças faziam seus movimentos com destrezas. Estava muito claro que eles já brincavam desta forma a algum tempo. E seus golpes não eram de uma pessoa que não conhecia nada. Dava a impressão que eles faziam aula de alguma coisa, algum tipo de luta. Não tinham coordenação motora de alguém que não sabia de nada a respeito. E ao redor existem três instituições que oferecem aulas de várias lutas gratuitamente. E quantas aulas estas instituições oferecem de arte, música, reforço escolar e até mesmo empregabilidade?
Fiquei pensando, já que estas crianças estão aprendendo a lutar e este aprendizado está mesmo sendo eficiente, pois eles podem estar aprendendo também a brigar. E todos sabem que luta e a briga são coisas muito diferentes. Ao direcionar para um ou outro lado a arte marcial é uma ferramento que pode ser usado como quiser. E até mesmo pode se transforma em uma coisa que não é arte.
Então esta criança sabendo lutar será de grande valia se se tornar um policial. Mas, para esta criança se tornar um policial ele tem que terminar o ensino fundamental e depois terá que terminar o ensino médio e prestar um concurso. Depois de passar no concurso público terá que se formar na própria polícia militar. Depois de todo este percurso ele pode se tornar um policial. Mas, esta mesma criança que está aprendendo a lutar terá mais facilidade para ir para a criminalidade, pois eles começam a participar da criminalidade ainda com pouca idade.
Não tem sentido uma instituição pública paga ou mantida pelo Estado oferecer aulas de luta. Principalmente se o local onde estas instituições se localizam a violência é muito aflorada ou incentivada pela criminalidade. Estas instituições estão ajudando a violência. O Estado paga para prender estas pessoas que ela mesmo está incentivando. Este é um exemplo de mal utilização de dinheiro público. O Estado deve se concentrar em realmente alfabetizar as crianças. Deve motivar a arte como desenho, pintara, música. E deve contribuir muito para a empregabilidade. Mas, usar recursos para ensinar a lutar e manter também a polícia para prender está na verdade fazendo um Estado cada vez mais violento.
domingo, 23 de julho de 2017
Como Saber que Não Será Contratado antes do Processo Seletivo
É exatamente isto que se trata. Você já tem um veredito antes de começar o processo seletivo. Ou seja, a vaga para o emprego não será sua. Verdade! Bem antes do processo começar já podemos prever o que vai acontecer. "Você teve um julgamento justo depois forca." Esta frase foi usada em uma antiga série sobre a segunda guerra mundial. Foi quando um general alemão disse isso para um prisioneiro de guerra. Era uma série volta mais para a comédia. Só que no nosso contexto não tem nada de engraçado.
Em outro texto que escrevi já tem exemplos disto. E aqui neste texto terá mais um pouco deste tipo de atitude que não é ético.
Um indício que você vai ser dispensado é quando você está esperando para ser entrevistado ou qualquer coisa do tipo. Se alguém do processo seletivo der um pequeno tapinha próximo do seu ombro. Pode levantar e ir embora, pois você não conseguirá a vaga. É até um gesto simpático deles, mas tudo isto é para te deixar mais a vontade para dispensar você. Você pode ir bem nos testes, mas aquela gota vai te derrubar. É como um muro branco, enorme. E tem uma única pinta preta. Mas, aquela pinta é que eles irão focar. Mesmo que o muro tenha quilômetros. E todos são assim, mas você foi o premiado a buscar uma outra oportunidade.
Também tem outro indício. Se a ordem das entrevistas forem mudadas. Uma pessoa que chegou depois de você e eles chamaram na sua frente. Aproveite, levanta e vai embora junto com a pessoa. Aproveita para trocar idéia, fazer amizade e etc. Pois, esta troca significa que você realmente foi trocado. Então não perca tempo.
Quando acontece estas coisas é igual aquele time de futebol que entra em campo só para cumprir tabela. Ele já está desclassificado, mas vai jogar porque o jogo já está marcado, ingresso vendidos....
Provavelmente os selecionadores só continuaram o processo com você para cumprir tabela. Talvez só para dizer que o processo foi difícil para seus superiores, pois tiveram que entrevistar vários candidatos. Também pode ser para justificar a quantidade de pessoas que tem o departamento. E para treinar alguém para fazer os processos seletivos. Ou somente especular a sua vida, tipo de pessoas que gosta de uma fofoca. Mas, o resultado prático é que você foi selecionado para ser excluído!
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Deputada! Não Pregue a Violência
Recentemente a deputada federal Benedita da Silva disse em uma
reunião de seu partido: “Quem sabe faz a hora e faz a luta; e a minha bíblia
está escrito que sem derramamento de sangue, não haverá redenção. Vou à luta, e
vamos à luta, com qualquer que seja as nossas armas”. Uma defesa
explícita a violência. Algo que um deputado nunca deveria fazer. Quando um
político faz uma apologia a violência desta forma tem que ser expulsa da vida
política partidária. Pois, a violência em nosso país vem aumentando. E com esta
atitude não ajuda em nada uma cultura da paz.
E para piorar ela usa um texto da Bíblia para tentar fundamentar
seu iníquo pensamento. O texto em questão pode ser lido no livro de Hebreus, no
capítulo 9. Mais precisamente no versículo 22: “E quase todas as coisas, segundo
a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há redenção.”
Neste capítulo nos ensina sobre o sacrifício de Jesus Cristo para salvar a
humanidade de seus pecados. Não é um sacrifício para se produzir mais pecados.
Se houver este tipo de ensinamento não foi ensinado por Jesus Cristo. Jesus
Cristo é conhecido como príncipe da paz. E ele mesmo disse: “Deixo-vos a paz, a
minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso
coração, nem se atemorize.” Este passagem fica no Livro de João, no capítulo 14
e no versículo 27. Este é um dos ensinamentos mais significativos para todos os
que realmente desejam paz e desenvolvimento humano para todos.
A paz que o mundo dá é totalmente diferente do que a paz que
Cristo oferece, mas parece que esta deputada não entendeu ou quer manipular as
pessoas para seu real intento. No capítulo em questão começa explicando como
funciona as ordenanças no santuário terrestre. Que também é conhecida como templo.
Ensina que estes rituais são uma alegoria do que estava por vir, ou seja, era
um simbolismo do sacrifício de Cristo. No versículo 12 está explícito que o
sangue em questão é o de Jesus Cristo para uma redenção eterna. No versículo 14
ensina a todos que Jesus Cristo se ofereceu para tal atividade.
As ordenanças feitas nestes tabernáculos que ofereciam
sacrifícios de animais eram considerados como o primeiro testamento, o que
Cristo fez é o novo testamento. Significa que Jesus Cristo foi o último sacrifício
a ser feito deste modo para aniquilar o que nos impedia de um desenvolvimento
melhor e perfeito, se nós quisermos.
Este sacrifício que está sendo exposto neste capítulo está
descrito no Livro de Lucas, mais precisamente no capítulo 22, do verso 39 a 46.
Foi uma atitude solitária no sentido de não ter a participação de ninguém, como
uma briga física ou guerra. Então não é legítimo usar este versículo para
tentar defender uma luta, uma revolução ou qualquer manifestação parecida, como
escrevi no início Jesus Cristo é o príncipe da paz e não da guerra.
Um pouco depois deste acontecimento Jesus Cristo é preso.
Nesta ocasião Pedro ataca um deles e corta-lhe a orelha. Um convite para que
Cristo se defendesse com agressões contra eles e talvez desse início a uma resistência
militar. Talvez com esta atitude, Pedro pensou, agora vamos a luta. E era isto
que o povo estava esperando, um libertador soltado. Uma pessoa que estava
disposta a derramar sangue, mas Jesus Cristo já derramou todo o sangue que
poderia derramar para ajudar a humanidade. Mas, a atitude de Cristo foi outra.
Ele curou a pessoa que teve sua orelha cortada.
Se fosse para derramar sangue do jeito que a deputada diz,
este era o melhor momento para se promover qualquer violência ou defesa cuja
consequência seria o derramamento de sangue. E segundo o que estudamos seria um
derramamento de sangue inútil.
E neste sentido a História é interessante, pois foi
exatamente isto que ocorreu algum tempo depois. Alguns judeus da época quiseram
pegar em armas para se libertar do império romano. Então possivelmente a
atitude de Pedro ao atacar os que estavam prendendo Jesus Cristo foi incentivar
uma guerra, pois talvez já estariam organizados para este fim. E só precisavem
do aval do mestre. E depois de algum tempo consolidaram esta vontade. Só que o império
romano estava melhor preparado e também mais numerosos e melhor armados não
deixaram que este judeus que queriam a guerra prevalecesse. E tiveram que
fugir. Fugindo foram para um local muito alto e a única saída seria descer por
cordas e entrar em uma caverna. E foi isto que fizeram. Então os romanos
acamparam próximo da caverna, pois a única saída para o judeus seria voltar por
onde vieram e enfrentar os romanos. Mas, sem condições para isto resolveram
ficar dentro da caverna. E os romanos não quiseram derramar sangue e ficaram
acampados ali e esperaram. E o que sabemos é que os judeus que estavam na
caverna morreram de fome.
É muita irresponsabilidade usar a Bíblia para promover a
violência. Neste capítulo de Hebreus citada pela deputada está escrito que
dentro do tabernáculo ou templo estava a arca da aliança. Aliança devemos
entender que é para a paz e não para a guerra. E dentro desta arca tinha
algumas coisas, entre elas tinha a tábua dos 10 mandamentos. E um dos
mandamentos é não matar. E é isto que devemos fazer, é incentivar a paz,
motivar a paz. Fazer apologia a paz. Fora disso não é aceitável principalmente
para um deputado, seja homem ou mulher.
A paz é muito melhor que a guerra e o derramamento de sangue.
É na paz que o ser humano se desenvolve. Gandhi disse: “Eu sou contra a
violência porque parece fazer bem, mas o bem só é temporário; o mal que faz é
que é permanente.” Um bem temporário é enganação e o mal permanente é retrocesso.
Pensar para frente promovendo a paz e o desenvolvimento humano é o que o povo
quer que seu representante político faça. Apologia a derramamento de sangue é
desnecessário.
sábado, 3 de junho de 2017
Emprego: Seleciono para Excluir!
Fui até uma empresa para participar de um processo
seletivo. Quando o processo foi iniciado, a pessoa que estava comandando o
processo disse que a empresa tem a preocupação de atender bem o cliente para
que o cliente sempre volte a comprar e também não negative a empresa. Pois
nenhuma empresa séria quer um marketing negativo pelo próprio cliente.
Eu conheço várias filiais e não é esta situação que a gente
encontra. Não há esta excelência no atendimento. O atendimento é comum, como
qualquer outro lugar. E muitas vezes deixam a desejar. Na verdade, as vezes
deixa muito a desejar. Mas, escutei com atenção. E a fala desta selecionadora
estava sempre com um olhar reprovador. Já contrariando a própria fala.
Então ela deu duas folhas para cada participante, uma era
de dados pessoais e a outra um teste. E deu um tempo para nós terminarmos o
teste. Quando foi entregue o teste sem ler ela já foi separando em dois montes.
Ficou claro que algumas pessoas já foram eliminadas sem ter seu teste lido ou
ter escutado o que a pessoa tem a dizer. Ou seja, ela teve um “julgamento
justo” e depois forca. Julgou o Livro pela capa. Só aqui já vemos que não
existe excelência no atendimento, pois não se faz este tipo de julgamento.
Empresa que tem esta atitude não pode-se ser considerada séria.
Como ela emprestou a caneta para fazer o teste. Em um
determinado momento ela disse que estava faltando duas canetas, pois ela ficou
com as tampas das canetas. Ela julgou que alguém tinha roubado as duas canetas,
mas para a sua surpresa tinha dois candidatos que estavam terminando a prova.
Ela teria que verificar antes de julgar. Ficou claro para todos que ela julga
antes de ter um fato concreto. E sua tonalidade de voz e seu olhar era de
raiva. Muito reprovadora. Ela forneceu uma péssima imagem da empresa. E
acredito que não seja isto que a empresa quer.
Depois ela fez uma dinâmica que perguntava nome, idade,
local onde mora, três últimas experiências, e a filial mais próximo de onde
mora, se tem uma vaga pretendida ou se está a disposição...
Ela disse também que a empresa só contrata as pessoas para
trabalharem próximo de sua residência porque a empresa se preocupa com a
qualidade de vida do funcionário. Só que isto não é verdade pois eu conheço
várias pessoas que não trabalham na filial mais próximo de suas casas. Então
aqui ficou claro que isto é uma forma de eliminar as pessoas.
Depois disso fomos até uma sala que ela disse para nós que
passamos no teste, mas não há vagas para o nosso perfil. Se passamos e não
somos contratados, significa que não passamos. Isto é lógico e claro. Mais uma
de suas mentiras, pois uma empresa que não exige experiência para trabalhar
então esta estorinha de perfil não é coerente, principalmente se existem
treinamento e integração. E ela se recusou até a falar as vagas que estavam
disponíveis. Isto é uma incoerência sem precedente porque se ela pergunta em uma
ocasião se temos uma vaga que queremos trabalhar não é sensato esconder a vaga.
Mesmo o candidato decidir estar a disposição da empresa. Ela vai estar
disponível para uma certa vaga. Que ela tem que saber qual é a vaga para se
estar disponível. E mesmo decidir se está ou não disponível. Não tem lógica
esconder uma vaga.
Qualquer pessoa que tenha lido um pouco sobre
empreendedorismo vai saber que esta atitude é errada. Pois, é comum os autores
sobre o assunto usarem uma parte da estória da Alice no País das Maravilhas.
Ela perguntou para o gato para onde ela deve ir. Ele respondeu perguntando para
onde ela quer ir. E ela respondeu para qualquer lugar e ele disse então que
pode pegar qualquer caminho. Com esta estória eles ilustram que a pessoa tem
que ter metas, objetivos. E se ela esconde a vaga então ela está totalmente
fora de uma atitude empreendedora e está impedindo que os outros a tenham. E
para uma empresa que defende que o funcionário tenha a dor de dono, mas sem um
espírito empreendedor fica um vácuo enorme entre o que a empresa quer e o que o
candidato pode oferecer. Muito ruim isto. O que ficou claro que ela quer
excluir mesmo. Se foco não é selecionar para incluir. É selecionar para
excluir. Um foco totalmente desumano.
Você conhece o engenheiro que virou sorvete. Ele era bem
sucedido em sua profissão, mas decidiu abrir seu próprio negócio e foi fabricar
sorvete. Ele abriu mão de várias regalias, inclusive um salário muito melhor do
que iria ter. Mas, ele decidiu virar sorvete. E com sucesso! Se ele fosse
passar por um processo seletivo com esta pessoa, seria rejeitado, pois ele não
tem o perfil para a vaga misteriosa. E se pesquisarmos iremos encontrar vários
engenheiros que viraram alguma coisa. Simplesmente decidiram optar em obter ou
desenvolver um outro perfil. Com sucesso ou não, mas esta opção é da pessoa. Se
vai te sucesso ou não é uma outra questão, mas o desenvolvimento humano não
deve ser sacrificado porque uma selecionadora quer excluir. Ninguém vai para um
processo seletivo para saber ou perguntar qual é o seu perfil. Existem outros
profissionais que fazem isto. E ela não é habilitada para tal. Ela seria uma
pessoa que iria fazer um teste vocacional se a pessoa aceitasse tal vocação. É
triste.
Foi perceptível que ela estava camuflando uma mentira. Algo
que vemos acontecer muito no cenário político hoje em dia. Talvez ela use a uma
máxima que diz: mentir com boas palavras. Isto é totalmente antiético, pois a
máxima de Kant diz: “Age de
tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio
de uma legislação universal". O imperativo categórico de Kant é mostrar
que o exemplo pessoal deve ser um modelo para toda a humanidade. E é exatamente
assim que as coisas acontecem. Sempre somos exemplo para alguém. Já pensou se
este processo seletivo for um modelo para outras empresas. O preconceito,
estereótipo e até mesmo estigma seria algo bom. Contrariando todo
desenvolvimento científico relacionado ao desenvolvimento humano.
Então refletindo sobre tudo isto, talvez
seja uma das raízes porque esta empresa não consegue ter uma excelência em
atendimento ao cliente. Uma empresa séria como esta não aceita um atendimento
comum. Pois, já no próprio processo seletivo já não há um excelente
atendimento. Estou escrevendo este texto porque considero uma empresa séria e
que quer ser a melhor empresa no setor. E como também respeito a empresa acho
positivo contar esta experiência para ciência de quem interessar.
Eu tentei enviar esta mensagem para a
empresa, mas o e-mail da empresa não comporta um texto assim, pois mesmo
obedecendo a quantidade não consegui enviar. Então decidi colocar no
blog.
Só que muitas vez as coisas não param porque. Para mascarar esta técnica de exclusão esta empresa liga para o candidato excluindo e oferece um trabalho que ele não vai querer e caso queira, pois pode dar errado a análise deles. Então ele simplesmente afirmam que irão atualizar o cadastro. Eles ligam oferecendo um trabalho para não aceitar e caso aceite irão não darão o cargo para o candidato para excluir ele mais uma vez. Se eles ligam para oferecer um trabalho e o candidato aceita é só falar para ele trazer os documentos para começar a trabalhar. Eles fazem têm várias atitudes para excluir. Uma mentira para ser escondida tem que ter outra mentira. E é assim que se procurar mentir com boas palavras. Mas, para mim não são boas. Boas atitudes estão ligadas fortemente com a ética!
Só que muitas vez as coisas não param porque. Para mascarar esta técnica de exclusão esta empresa liga para o candidato excluindo e oferece um trabalho que ele não vai querer e caso queira, pois pode dar errado a análise deles. Então ele simplesmente afirmam que irão atualizar o cadastro. Eles ligam oferecendo um trabalho para não aceitar e caso aceite irão não darão o cargo para o candidato para excluir ele mais uma vez. Se eles ligam para oferecer um trabalho e o candidato aceita é só falar para ele trazer os documentos para começar a trabalhar. Eles fazem têm várias atitudes para excluir. Uma mentira para ser escondida tem que ter outra mentira. E é assim que se procurar mentir com boas palavras. Mas, para mim não são boas. Boas atitudes estão ligadas fortemente com a ética!
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Violência É Palhaçada
Depois de muitas investigações
conseguiram prender o Gevalter Friedem. Ele tinha acabado de tentar roubar um
grande banco. A negociação foi tensa, pois ele se recusava ser preso pela
polícia que rapidamente foi até o local. Conseguiram prender este ladrão graças
as investigações de Aristóteles. Este investigador conseguiu seguir cada passo do assaltante, a ponto de descobrir todos os métodos que Gelvalter tinha
desenvolvido.
Mas, o investigador Aristóteles
não estava satisfeito com a prisão de Gevalter Friedem. Ele queria descobrir
porque ele foi para a criminalidade, pois ele era de uma família boa. Pai
trabalhador, uma pessoa muito simples, e uma mãe dona de casa. Nunca este casal fizeram nenhuma maldade para ninguém. Então o investigador
fez várias visitas ao senhor Friedem para descobrir como foi que ele entrou
nesta vida de violência e assaltos.
Ele era um assaltante que roubava
grandes bancos. Também gostava muito de assaltar grandes joalherias. Segundo as
investigações ele estava se preparando para roubar a rua Oscar Freire. Mas, o
sonho dele era roubar a Petrobras e a Vale do Rio Doce. Mas, todos os seus
comparsas tentaram desencoraja-lo pois, este tipo de roubo é diferente do que
ele está acostumado a fazer. Pois, para este tipo de roubo não se usa revolver,
maçarico, bombas.
As ferramentas para assaltar uma
empresa do porte de uma Petrobras é gravata e caneta. Muito diferente do que
ele estava acostumado a roubar. Mas, ele continuava a estudar a empresa para rouba-la.
O interessante é que durante as
entrevistas o Gevalter se mostrava uma pessoa muito simpática e gostava de
contar piadas. Das mais variadas circunstâncias ele fazia piada. Ele dizia que
gostava de ser palhaço. Só que para realizar suas atividades de roubo a
seriedade era muito evidente. Seu otimismo era muito acentuado. Mesmo preso ele
estava de bem com a vida. E ele dizia que errou no planejamento do assalto, e
que não cometeria o mesmo erro e que não seria pego da próxima vez.
Então Aristóteles perguntou
porque ele escolheu estas empresas para roubar. Ele sem demora respondeu que
era empresas que tinham muito dinheiro.
- E o que levou você assaltar
estas empresas foi só o dinheiro? Perguntou, Aristóteles.
Ele respondeu que sim:
- É que antes destas empresas eu
roubava bancos menores e já estava fácil de mais e queria também ganhar mais
dinheiro.
Mas, Aristóteles perguntou:
- Mas seria interessante focar em
um lugar que você já domina?
Ele respondeu:
-Seria mais fácil, mas eu queria
realmente ganhar mais dinheiro, pois é assim que eu faço, pois antes dos bancos
eu roubava hipermercado.
Mas, porque parou de roubar
hipermercado, ele tem bastante dinheiro. Afirmou Aristóteles.
Hipermercado são poucos e temos
que variar o roubou e também eu queria algo a mais que estas empresas já não
tinham para mim.
Então, na sua opinião, você
estava evoluindo na criminalidade? Perguntou Aristóteles para dar oportunidade dele
esclarecer mais sobre o que ele estava afirmando e para conhecer mais como se
desenvolveu este modo de atuação.
O senhor Friedem disse:
- Eu nunca pensei desta forma. O
que acontecia é que eu estava na roda viva. Quando havia um esgotamento do meu
foco, pois eu descobria que existia outras empresas que iria ter mais dinheiro.
E também as empresas acabavam se protegendo mais. E eu quero mais dinheiro e
também mais facilidade para roubar.
Aristóteles questionou:
- Se você roubava hipermercado
significa que antes você roubava supermercado.
Exatamente, respondeu o
delinquente e acrescentou:
- Só que o supermercado e mercado
estão praticamente no mesmo nível. E nem sempre os assaltos davam grandes
lucros então resolvi seguir em frente e deixe estas empresas para lá.
- Então significa que a base para
o assalto do hipermercado foi os mercados? Perguntou o investigador. Muito
atento a tudo o que ele respondia.
- Sim, respondeu ele com toda
segurança do mundo. E acrescentou ainda:
- E a base para o supermercado
são os restaurantes, papelaria, cachorraria, lanchonetes, bares. Ou seja, o
comercio em geral.
Então Aristóteles mudou um pouco
o tipo de pergunta:
- Como então como tudo começou,
pois você me parece que não pensava em seguir este caminho.
-Sim, como toda criança que
queria ser jogador de futebol, bombeiro ou médico. Mas, uma certa vez eu estava
em uma aula e estava brincado de luta com um outro participante desta aula, que
era uma aula de muita prática. Então alguém questionou se alí era um local para
briga ou luta.
E o professor disse:
-Só pode brigar quando um palhaço
for roubar a pipoca de outro palhaço. Então eu pensei na época que se eu fizer
palhaçada significa que eu posso roubar. Então se eu posso roubar pipoca. Significa
que eu posso roubar a barraquinha do cachorro quente, não só o da pipoca.
Também tem a do churros, a e do algodão doce, da batata frita. E tem o pastel
da feira. E foi aí que eu comecei, pois se com palhaçada eu posso roubar então vou em frente. Na
feira tem muitas barraquinhas para roubar. Mas, na verdade eu comecei com o
furto neste local.
- Então você pode afirmar que o
professo te incentivou a roubar? Perguntou perplexo Aristóteles a esta descoberta
de como se começa a roubar.
-Sim, ele foi o grande
incentivador, pois se o professor diz que tem situações que pode roubar. Então
eu fui buscar estas situações.
- Mas, foi só por causa dele que
você decidiu roubar? Perguntou o investigado, mais curioso ainda.
- Não, respondeu ele.
Com os olhos arregalados, com o
tronco levemente inclinado em direção a Gevalter perguntou o que mais então foi
importante para sua vida no crime?
- Eu morava em um local onde a
criminalidade era bem aceita. Na verdade, era uma forma de ter status. E o
professor, que significa o saber propriamente dito. Então eu me aventurei no
roubou. E meus pais sempre diziam que eu devia respeitar o professor. E deu
certo.
- Como deu certo se você foi
preso? Questionou Aristóteles intrigado com o que descobriu com todo
este diálogo.
- Eu não vou ficar para sempre
aqui. E ao sair vou roubar mais até alguém fazer um filme sobre minha vida. Se
eu tivesse nascido no estrangeiro já estaria ganhando dinheiro com um filme da
minha vida! Até nisto o Brasil está
atrasado!
Então Aristóteles agradeceu ao Gevalter pela explicação, e
foi pensativo para casa sabendo que a semente da violência pode ser um pequeno
momento de palavras mal colocadas em um ambiente não propício a violência. Mas,
mesmo assim ela pode germinar.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Um Centavo tem Muito Valor
O que significa um centavo? Significa muito! Pode acreditar! Uma vez eu passei por uma experiência muito interessante com relação a este assunto. Em um supermercado, na verdade é hipermercado, mas por motivos financeiros este estabelecimento ainda é super. Entrei, e fui escolher o que iria comprar. Depois de algum tempo, já com os produtos escolhidos fui ao caixa para finalizar a compra. Depois de passar todos os produtos a mocinha do caixa disse o valor. Vamos supor que era R$35,99. Por sorte eu tinha R$35,00 em dinheiro de papel e uma moeda de um real. Depois de separar o dinheiro, eu paguei as compras dando o dinheiro para a moça do caixa. Ela recebeu o dinheiro e não falou nada. E até disfarçou. Então eu perguntei para ver qual era a reação dela:
- Quando deu a conta mesmo?
Ela respondeu com muita convicção:
- A conta deu R$36,00.
Então eu resolvi fazer mais uma pergunta para ver se ela seria mais precisa em sua resposta:
- Tem certeza?
Ela respondeu que sim.
Então eu disse para ela que a conta não deu R$36,00 e sim R$35,99.
Então ela fez uma cara de nojo e disse:
- Você vai querer um troco de R$0,01.
Eu disse que sim, pois se eu deixar um centavo aqui outro ali e outro acolá. No final do ano eu compro um panetone muito gostoso. Só com o dinheiro economizado deste valor pequenino.
Orientado por seus superiores ela disse:
- Se fosse o contrário, o senhor teria um centavo de troco?
Então eu disse:
- Primeiro eu não estou vendendo nada para você. E segundo quem tem que ter o troco é você. É responsabilidade sua e não minha.
Então demonstrando um pouco de agressividade abriu o caixa e percebeu que não tinha uma moeda deste valor. Então tentou mais uma vez de escapar de dar o troco para mim. E disse:
- Eu não tenho uma moeda de um centavo. Eu posso ficar devendo?
Então, eu com um pequeno sorriso, disse:
- Se fosse o contrário, você deixaria eu ficar devendo para você?
E ela disse que não, e pegou uma moeda de R$0,05 e me deu. Então eu agradeci eu fui embora. Com esta experiência podemos nos perguntar: Quanto vale uma moeda de R$0,01.
Mas, eu tive que voltar para o mesmo estabelecimento, não só mais uma vez, mas algumas vezes, porque era próximo do trabalho. E como é de costume arredondar o preço dos produtos para que a soma seja sempre com o final de 99 centavos. Aconteceu novamente só que o valor inteiro era outro, mas os 99 centavos apareceram de novo, forte e vibrante.
Só que desta vez a caixa tinha o um centavo de troco. É lógico que tive que pedir o troco, pois a técnica de fingir que o valor da compra não precisa deste tipo de troco continua. E desta vez o diálogo foi menor. E a outra vez que fui este mesmo lugar fazer algumas comprar os 99 centavos apareceram novamente, e o caixa tinha o troco correto, mas eu fiquei observando que todos os caixa tinha alguns centavos para dar de troco. Mas, mesmo assim sempre tentando não dar este troco.
Fiquei pensando, quanto que é a soma no final de um mês se eles se recusando a dar um centavo de troco. É uma grande quantidade de dinheiro que entra sem pagar impostos. Será que este é o objetivo?
Aqui, se pensarmos neste contexto a resposta a pergunta; quanto vale uma R$0,01 será diferente da primeira vez que a pergunta apareceu no texto.
Podemos, pensar no seguinte. Quanto custa para o governo produzir uma moeda de um centavo? É uma pergunta que podemos avaliar o governo, pois se ele gasta um valor superior a um centavo significa que a economia não vai bem. Talvez a taxa de juros esteja muito alta. A inflação está muito forte. As dívidas interna e externa também estão muito alta. E também na questão da dívida externa talvez o governo não está tendo bons negociadores. Pois, se a taxa é muito alta e dependendo da forma que se é negociado o Brasil está saindo perdendo. Talvez esteja acontecendo alguma forma de corrupção?
Mas, o que fica muito claro é que o governo não está dando a devida atenção a economia do Brasil como um todo. Além de ser uma questão financeira e econômica também é uma questão ética. E muito bem evidenciada através de um simples moeda de um centavo.
- Quando deu a conta mesmo?
Ela respondeu com muita convicção:
- A conta deu R$36,00.
Então eu resolvi fazer mais uma pergunta para ver se ela seria mais precisa em sua resposta:
- Tem certeza?
Ela respondeu que sim.
Então eu disse para ela que a conta não deu R$36,00 e sim R$35,99.
Então ela fez uma cara de nojo e disse:
- Você vai querer um troco de R$0,01.
Eu disse que sim, pois se eu deixar um centavo aqui outro ali e outro acolá. No final do ano eu compro um panetone muito gostoso. Só com o dinheiro economizado deste valor pequenino.
Orientado por seus superiores ela disse:
- Se fosse o contrário, o senhor teria um centavo de troco?
Então eu disse:
- Primeiro eu não estou vendendo nada para você. E segundo quem tem que ter o troco é você. É responsabilidade sua e não minha.
Então demonstrando um pouco de agressividade abriu o caixa e percebeu que não tinha uma moeda deste valor. Então tentou mais uma vez de escapar de dar o troco para mim. E disse:
- Eu não tenho uma moeda de um centavo. Eu posso ficar devendo?
Então, eu com um pequeno sorriso, disse:
- Se fosse o contrário, você deixaria eu ficar devendo para você?
E ela disse que não, e pegou uma moeda de R$0,05 e me deu. Então eu agradeci eu fui embora. Com esta experiência podemos nos perguntar: Quanto vale uma moeda de R$0,01.
Mas, eu tive que voltar para o mesmo estabelecimento, não só mais uma vez, mas algumas vezes, porque era próximo do trabalho. E como é de costume arredondar o preço dos produtos para que a soma seja sempre com o final de 99 centavos. Aconteceu novamente só que o valor inteiro era outro, mas os 99 centavos apareceram de novo, forte e vibrante.
Só que desta vez a caixa tinha o um centavo de troco. É lógico que tive que pedir o troco, pois a técnica de fingir que o valor da compra não precisa deste tipo de troco continua. E desta vez o diálogo foi menor. E a outra vez que fui este mesmo lugar fazer algumas comprar os 99 centavos apareceram novamente, e o caixa tinha o troco correto, mas eu fiquei observando que todos os caixa tinha alguns centavos para dar de troco. Mas, mesmo assim sempre tentando não dar este troco.
Fiquei pensando, quanto que é a soma no final de um mês se eles se recusando a dar um centavo de troco. É uma grande quantidade de dinheiro que entra sem pagar impostos. Será que este é o objetivo?
Aqui, se pensarmos neste contexto a resposta a pergunta; quanto vale uma R$0,01 será diferente da primeira vez que a pergunta apareceu no texto.
Podemos, pensar no seguinte. Quanto custa para o governo produzir uma moeda de um centavo? É uma pergunta que podemos avaliar o governo, pois se ele gasta um valor superior a um centavo significa que a economia não vai bem. Talvez a taxa de juros esteja muito alta. A inflação está muito forte. As dívidas interna e externa também estão muito alta. E também na questão da dívida externa talvez o governo não está tendo bons negociadores. Pois, se a taxa é muito alta e dependendo da forma que se é negociado o Brasil está saindo perdendo. Talvez esteja acontecendo alguma forma de corrupção?
Mas, o que fica muito claro é que o governo não está dando a devida atenção a economia do Brasil como um todo. Além de ser uma questão financeira e econômica também é uma questão ética. E muito bem evidenciada através de um simples moeda de um centavo.
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