Você é especial. É único e
importante. Não existe uma outra pessoa igual a você. Mesmo se clonarem você,
você será único. Não existirá um outro ser humano igual a você. Pois, as
experiências que passamos contribui muito para o que somos. Por isso você é
especial, único e importante. Somos uma resultante entre o biológico, o social
e o espiritual. Por isso quando buscamos valores reais de vida temos a
oportunidade de ser pessoas boas. E estas experiências são únicas por isso que
ninguém será igual a você.
Mesmo as reflexões e ponderações das
experiências vividas são importantes para tiramos conclusões diferentes dos
outros seres humanos e isso reforça a nossa autenticidade. Heráclito afirma que
uma pessoa não toma banho no mesmo rio. As meditações sobre a vida, sobre a
existência faz-nos seres humanos também únicos. E estamos sempre mudando. Então
é impossível um outro ser humano ser igual a você . E também é impossível você
ser igual a um outro ser humano! Gêmeos idênticos também são diferentes! Mas,
devemos considerar importante o exemplo destas pessoas e por sua vez devemos
ser exemplo também.
Por isso o desenvolvimento humano depende
de como nos tratamos, como tratamos o próximo e como tratamos Deus.
Uma das características de uma boa
pessoa é quando contribuímos para que o próximo coloque para fora o que tem de
melhor ou coloque bons sentimentos. Ou até mesmo reflita sobre suas ações.
Então estamos demonstrando que somos seres humanos realmente bons. Precisamos
do próximo para provarmos que somos bons seres humanos. A bondade é uma
característica potencialmente social.
Então temos que buscar uma outra
característica para provarmos que somos seres humanos bons. É quando
consideramos não somente a nós como pessoas especiais, únicos e importantes.
Quando consideramos o outro ser humano com estas mesmas características também
estamos provando que somos pessoas boas. É mais uma das grandes características
de uma boa pessoa. O ser humano precisa destas características para promover o
processo de humanização. Pois Deus considera todos importantes: “E, abrindo
Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é
justo.” (Atos 10:34-35)
Todos os seres humanos têm a
oportunidade de se desenvolverem de acordo com suas características. Sendo que
estas qualidades são diferentes em cada ser humano. Quando mais evoluído o ser
humano se torna mais precioso a vida se torna para ele. E a sociedade torna-se
mais rica! A vida ganha cada vez mais um significado mais precioso. Mais
importante e mais raro, já que não somos iguais entre nós. E precisamos das
mais diferentes habilidades.
Pois no contexto social somos
moldados. E esta evolução é tão importante que vamos tornando diferentemente
iguais. E Deus é tão evoluído que ele nós vê diferentemente iguais. “Pois
nenhuma desta iniqüidade vem do Senhor, porque ele faz o que é bom para os
filhos dos homens; e não faz coisa alguma que não seja clara para os filhos dos
homens; e convida todos a virem a ele e a participarem de sua bondade; e não
repudia quem quer que o procure, negro e branco, escravo e livre, homem e
mulher; lembra-se dos pagãos; e todos são iguais perante Deus, tanto judeu como
gentios.” (2 Néfi 26:33)
Por mais que seu orgulho, vaidade,
cultura ou tradição tenda a você a se considerar mais importante que os outros
seres humanos, mas para Deus você é igual a todos eles. E está convidado a
participar do processo de humanização promovendo a felicidade no próximo. A
felicidade também tem que ser uma atitude social. Por isso que amar ao próximo
faz não só o próximo melhor, mas a nós mesmo. Pois quando estamos amando o
próximo estamos amando a nós mesmo. “Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhes: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu entendimento. E este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos depende toda a lei e os profetas.” (Mateus 22:36-40) Se temos
que amar o próximo como a nós mesmo significa que o próximo é tão especial como
você, como eu ou qualquer pessoa. Então não há motivo para um ser humano se
sentir melhor que outro. Acredito que este é o grande desafio da humanidade.
Não existe salvação genética! E não existe genética suja. Todos somos seres
humanos. Problemas genético não fazem das pessoas menos humanas, eles continuam
a ser ser humanos. Chegará um dia que a ciência consertará a genética e os
seres humanos continuarão especiais, únicos e importantes.
Mas temos a questão das habilidades,
talentos, inteligências e todos dos dons que a pessoas herdam ou desenvolvem. A
pré-disposição genética não é fator determinante para se considerar superior a
um outro ser humano. Na verdade estas qualidades o qualificam para fazer mais
pelo próximo, pois você tem que amar o próximo como fosse você. Então você tem
que perceber que ele é tão importante especial como você. Não se pode gastar
neurônios pensando que você é melhor, mais especial ou importante que outro ser
humano. Já que têm muitos talentos você pode desenvolvê-los ainda mais ou
desenvolver outros talentos que não tenha. Sempre temos que melhorar em alguma
coisa. E temos que dar oportunidade de todos desenvolverem seus talentos.
A genética não justifica nada. Pois
encontramos seres humanos talentosos em todos os lugares e povos. O que muda é
o social, tem culturas que dão maior ênfase a questões que outras culturas não
consideram importantes ou não tem condições de desenvolvê-la... Considerando
também as questões políticas, financeiras e influências sociais que também tem
grande influência no desenvolvimento do ser humano. E temos que levar em
consideração também a corrupção, roubo, ganância, mentiras que também
influenciam o desenvolvimento humano. Dificultando o processo de humanização.
“E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo,
dizia-lhes: Raça de víbora, que vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi,
pois, frutos de arrependimento; E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos
por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus
pode suscitar filhos a Abraão. E também agora está posto o machado à raiz das
árvores; toda a árvore, pois, que não produz bons frutos, é cortada e lançada
no fogo.” (Mateus 3:7-10) Está bem claro o que faz a diferença é procurar nos
desenvolver e não a questão genética. A espiritualidade não é genética. “Pois
eis que vos digo que todos os gentios que se arrependerem serão o povo do
convênio do Senhor; e todos os judeus que não se arrependerem serão lançados
fora, porque o Senhor não faz convênios a não ser com os que se arrependem e
acreditam em seu Filho, que é o Santo de Israel.” (2 Néfi 30:2)
Na verdade a espiritualidade está a
disposição de todos. Não é sobrenatural. Não tem nada haver com fantasma ou
coisa parecida. O desejo de ser um ser humano espiritual está fundamentado em
procedimentos de vida. Em conduta. E valores de vida. Em respeito. Em dar-se
oportunidade e oferecer ao próximo. E não está alicerçada em questões genéticas
ou sobre naturais. Na verdade quando as questões genéticas estão sendo
colocadas como fundamentais para o desenvolvimento do ser humano é aí que gera
o racismo, o preconceito, estereótipo, estigma, e todas as formas de exclusão,
que na verdade é uma forma de negar o amor ao próximo. De negar o direito que o
próximo tem de se desenvolver. E com isso o processo de humanização fica
deficiente. “Não gosto de classificar as pessoas. Somos indivíduos que vivem
juntos e espera-se que tenhamos respeito uns pelos outros, a despeito da
situação em que alguns de nós se encontram.” (Gordon B. Hinckley, A Liahona,
nov/1997,p.17) Dar oportunidade para o próximo ser especial, único e importante
na verdade é dar oportunidade para você mesmo. E dar oportunidade para todos os
seres humanos. É a decisão de ser uma boa pessoa e de dar oportunidade de
outros também o serem, é que faz uma boa pessoa. E a humanidade precisa
urgentemente deste privilégio! “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque
nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de
Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto
é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa
são contados como descendência.” (Romanos 9:6-8) É o desejo que faz a
diferença. É o desejo que motiva o respeito ao desenvolvimento do próximo. O
desejo faz parte do vetor do processo de humanização!