sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Justiça Para os Ruins

Um livro que deve ser lido, estudo, ampliado e até mesmo criticá-lo é o clássico: A Republica de Platão. O livro nos indaga com uma pergunta muito importante e atual: O que é justiça? Entre várias definições, Sócrates esclarece a reflexão sobres este tema é importante e complexa. E na minha opinião é um tema, além de atual, está aberto para muitas outras ponderações.
Algo que ouvimos muitos afirmar constantemente em nossa sociedade é que não se faz justiça. Outros afirmam que a justiça é tardia mas não falha. Que a justiça é cega. Outros afirmam que a justiça é míope. Também tem aquela fala do povão que a polícia prende e a justiça solta.
Já no livro de Platão muito se fala sobre justiça. É considerado um tema de muita importância. Uma das definições é: Justiça é fazer bem aos amigos e fazer o mal aos inimigos. Podemos considerar que quem é amigo do estado tem sua justiça garantida, já os inimigos não. Este é um pensamento lógico. E que é esperado por muitos.
É lógico o debate sobre justiça no livro A Republica vai mais mais além, Sócrates que é um dos debatedores faz muitas análises importantes. E observa que esta definição é falha. Porque não sabemos se uma pessoa é realmente o nosso amigo. E amigos também podem fazer coisas erradas....E com esta reflexão podemos então perguntar: O que é amigos?
É lógico que não devemos fazer mal a ninguém.  Mas, por horas, vamos considerar esta definição de justiça. Fazer o bem para os amigos e fazer o mal para os inimigos.
Maquiavel também pensou assim ao dizer: "Aos amigo os favores, aos inimigos a lei". Já Getúlio Vargas também diz assim: "Aos amigos, tudo; aos inimigos, os rigores da lei." Talvez eles só leram o começo do livro e consideraram esta definição suficiente para aplicação. Aqui cabe outra mais uma pergunta: Este tipo de pensamento é de quem gosta de ter o poder em suas mãos? Eles não percebendo que havia muita riqueza no restante do livro. Ou talvez eles eram tudo, mas optaram por esta definição. Aqui fica o convite de ir mais além das páginas iniciais do livro do Platão.
Hoje em dia, aqui no Brasil, esta definição é usada de forma contrária, pois quem é amigo do Estado nem a lei tem direito de ver seu comprimento. Já o inimigo tem mais chance de ter justiça a seu lado. A justiça então se definiria assim: Aos amigos o não cumprimento da lei, aos inimigos a lei. Talvez esta seja a definição do pessoal dos direitos humanos.
Por exemplo, um cidadão de bem, que paga seus impostos não consegue uma consulta médica. Já o que comete crimes tem. E se for político corrupto tem a sua disposição os melhores médicos. Muitos trabalhadores ganham menos ou o mesmo que um criminoso que tem direito a um salário para a sua família. Significa que atualmente o roubo é uma forma de trabalha e que ladrão virou profissão. O que faria Sócrates neste contexto atual? Com certeza ele diria que a Grécia era muito mais sofisticada do que o Brasil.
Mas não para por aí esta frase tem um variante que também merece nossas considerações. Que é: aos amigos tudo! Aos inimigos, os rigores da lei. Esta variação é muito interessante, pois este tudo para os amigos podem se configurar em corrupção, pois vou dar todo o favorecimento para o meu amigo. E para os inimigos os rigores da lei pode se pensar assim que não sou contra a pessoa, pois se ele cumprir ele vai ter o que merece.
Me perguntaram até que parte o Molusco leu este livro. Eu respondi que nenhuma parte, mas disseram a ele que o líder pode mentir.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Você Vai Casar Comigo

Como de já era de costume Vera foi feliz para a escola. Chegando lá, sentada em seu lugar lembrou que não tinha material escolar. E todos os outros alunos tinham seus materiais. Tempo difíceis, o preços de tudo aumentava com frequência. Era a famosa, impiedosa e injusta inflação. Então, a escola fornecia o material escolar. Mas, demorava muito. Principalmente para uma criança. E convenhamos não pode haver nenhum tipo de demora nestes casos.  Como Vera estava cansada de esperar, teve uma grande ideia. Ela pensou:
- Eu posso trabalhar!
 Essa ideia ocorreu quando ela tinha 7 anos de idade. Perto da sua casa havia uma fábrica. Sua ideia brilhante era ir até a fábrica e pedir um emprego. Muito animada com a ideia, foi toda animada para a fábrica pedir emprego. Chegando lá conseguiu falar com uma pessoa importante da fábrica. Explicou que não tinha material escolar e que com o trabalho ela poderia comprar todo o material. E com o material poderia participar melhor das aulas. E também poderia desenhar e pintar lindos desenhos que só uma criança saber fazer. Na verdade a criança não desenha ela sonha com os lápis de cor.
Então a mulher perguntou aonde Vera morava e foi até a casa dela conversar com seu pai. Neste diálogo foi combinado que Vera iria trabalhar na fábrica sempre com a supervisão dela. E sempre Vera fica do lada dela. Ela cuidava muito bem da Vera. Não deixava a Vera por nada. Aonde ela ia a Vera iria com ela.
O Tempo passou a Vera foi registrada e continuou a trabalhar nesta fábrica. Todos gostava muito dela. Mas, a Vera queria ganhar mais e depois de muitos anos aceitou um emprego de vendedora.
No instante que entrou na loja para conversar com o gerente, um vendedor disse que iria casar com ela. Ela pensou:
- Que cara louco! Nem me conhece.
E ele era insistente, era quase uma perseguição. Ele estava sempre por perto. Mas, existia concorrência, um outro vendedor também estava gostando da Vera. E ela conversava com os dois, pois ela não estava interessada em nada mais que conversas sadias com todas as pessoas. Trocar ideias é muito legal.
Próximo da loja havia um parquinho, Vera e os dois vendedores resolveram ir até este lugar. E ambos queria pagar a pipoca para ela, e como não houve um acordo, brigaram. E a Vera ficou triste com o acontecimento. Eles eram dois amigos dela e nada mais.
Então ela foi embora, pegou o ônibus e foi em direção a sua casa. O vendedor que queria casar com ela. E não se cansava de repetir. Pegou eu fusca bala e foi atrás do ônibus. Como não conseguia fazer o ônibus parar, ele deu uma fechada causando um pequena batida em seu carro. No ônibus não houve dano algum. Então ele disse:
-A minha mulher está neste ônibus. Eu quero que ela desça agora.
Olhou para ela e disse:
-Desce agora do ônibus. Sou eu que vou levar você para casa.
Ela sem saber o que deveria fazer. E não querendo atrapalhar ninguém. E o ônibus precisa partir. Desceu e entrou o fusca e deixou ele levar ela para casa. Chegando lá, ele disse que não queria nada com ele. E foi para o seu quarto.
E ele disse para o pai da Vera:
- Não saio desta sala até a Vera vir falar comigo. Eu vou me casar com ela.
Depois de um tempão, falaram para ela conversar com ele e resolver a situação, pois todos queriam dormir, pois já era tarde. A Vera já estava em seus aposentos, mas para o resto da família não.
Então ela resolveu ficar bem desarrumada para falar com ele. Mas, nada fazia ele desistir. Ele queria casar com ela.
Depois de muita conversa, resolveram namorar, já com intensão de casar. E também já se preparando para tal.
Mas, a loja onde trabalhavam não permitia que este tipo de relacionamento. E queria mudar um dos dois de loja, a transferência era preciso, inevitável. E ele não queria nem pensar em ficar longe da Vera.
Do lado desta loja havia uma outra loja concorrente, então ele pediu as "contas", pediu demissão e foi trabalhar nesta loja. Mas ele fica sempre na frente da loja olhando para a Vera. E ia até lá de vez em quando para conversar com ela e até ver se ela estava trabalhando direito.
Depois de alguns meses se casaram. E são mais de trinta anos de união. Ela tem dois filhos um deles se o ano passado. E fez a festa de formatura este ano e o outra também está terminando a faculdade.