A história da humanidade nos ensina
que não somos tão humanos como pensamos. Precisamos nos desenvolver, crescer,
aprender. O relato que temos de massacre, guerras, conflitos, ..., só nos faz
refletir de como o ser humano precisa crescer e evoluir. Pois mesmo sendo seres
humanos únicos, especiais e importantes praticamos todas as formas de
violência. Hoje em dia vemos que a violência é crescente. E acredito que ela
está cada vez mais madura. Guerras, conflitos, massacre, terrorismo, brigas,
corrupção, dolo, drogas, furtos, roubos, suborno, locupletar, fraudes, trapaça,
cambalacho, mentira, hipocrisia, malícia, astúcia, racismo, preconceito,
maquiavelismo… Será que esqueci de alguma palavra?
Está aí para mostrar que precisamos
de limites, precisamos tanto individual como coletivamente saber usar o livre
arbítrio melhor. E o que não está amadurecendo é o respeito a vida humana, o
amor ao próximo.
O que é liberdade? E como praticá-la?
São questões interessantes!
Aprender com os erros! Aprender com
os acertos! Aprender a aprender! Aprender a desaprender! Aprender a ensinar!
Aprender a ser exemplo! Também é uma reflexão e prática importante para o
desenvolvimento humano. Somos seres educativos e como tal precisamos
desenvolver a constância no aprendizado. Sem educação o ser humano se
desumaniza. A educação é vital para que o conhecimento seja popularizado e
praticado da melhor forma possível. “A vida abundante envolve uma busca
incessante de conhecimento, luz e verdade.” (James E. Faust, p.6, A Liahona,
jan/1986) E a educação é sempre coletiva! Estamos sempre aprendendo conosco e
com o próximo. “Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de
conselhos há segurança.” (Provérbios 11:14)
Acredito que muitos grupos inclusive
a Igrejas, ONGS, Universidades ... estão lutando para ajudar ou contribuir para
que o ser humano se humanize. E humanizar é aprender a se aproximar de Deus na
contribuição para uma sociedade mais justa, e cheia de oportunidades para
todos. “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz
acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o
teme e faz o que é justo.” (Atos 10:34-35)
Um atributo chamado empatia pode
contribuir para a humanização do ser humano. Que podemos entender que a empatia
é colocar-se no lugar de outra pessoa, procurando entender seus sentimentos e
ações. Mas podemos somar a esta definição: “Empatia é o afeto sincero ao
próximo eu a nossos semelhantes.” (Marvin J. Ashton, p.112, A Liahona,
jan/1983) Também podemos considerar: "Exercitar o princípio do
respeito e ser capaz de escutar com sinceridade e empatia outro ser humano
fazem parte dos hábitos das pessoas muito eficazes em qualquer setor da
vida." (Stephen R. Covey, Os 7 hábitos das famílias muito eficazes,
Editora Best Seller, p.31)A empatia é uma das características educacionais mais
importantes para ser honestos, sinceros e justo para com todos. E também é dos
componentes do alicerce para se entender o ser humano e se desejarmos
direcionar nossas vidas para a paz.
Temos que buscar a paz. Mas a paz
como ausência de guerras, conflitos, brigas não é suficiente. “A paz tem que
brotar primeira no interior da pessoa. Então ela flui da pessoa para o lar, a
comunidade, a nação, o mundo.” (Marvin J. Ashton, p., A Liahona,
jul/1983) Talvez esta seja a maior contribuição que um ser humano pode
individualmente dar ao mundo.
E que paz devemos buscar?
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos
dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”
(João 14:27) Geralmente o mundo pensa na paz como somente não havendo conflitos.
Mas, como vimos isso não é suficiente.
A calma e a serenidade interior e
sensibilidade vem em colocar Deus em nossas vidas. Devemos busca-lo sempre.
“Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.” (Mateus 6:33) Buscar a Deus é buscar a paz. “Num mundo
cheio de conflito e confusão, encontrareis paz e segurança na palavra revelada
de Deus.” (M. Russell Ballard, p.98, A Liahona, jan/1994) E é nesta palavra que
encontraremos a paz, pois paz é muito mais do que ausência de guerras e
conflitos...
“A paz espiritual não se encontra na
raça, civilização ou nacionalidade, mas em nosso compromisso com Deus e com os
convênios e ordenanças do evangelho. Cada um de nós, independente de nacionalidade,
precisa mergulhar nos mais íntimos recônditos da alma para encontrar a natureza
divina que está profundamente arraigada em nós, e rogar sinceramente ao Senhor
que nos dote de sabedoria e inspiração. Somente quando alcançarmos o que há de
profundo em nosso ser, descobriremos nossa real identidade, nosso mérito
próprio e nosso propósito na vida. Somente quando procurarmos nos livrar do
egoísmo e da preocupação com recompensas e riquezas, encontraremos suave
alívios das ansiedades, feridas, dores, sofrimento e inquietações deste mundo.”
(James E. Faust, p.67-68, A Liahona, jul/1995)
Olhar para o nosso íntimo é descobrir
que temos bondade dentro de nós e que é essa bondade faz parte atuante de nosso
ser. A sua manifestação trás felicidade. E a paz é a forma de manifestar esta
retidão que Deus nos deu. “Eis que aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez
ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.” (Eclesiastes 7:29) Quando
fazemos que o próximo coloque para fora o que ele tem de melhor, estamos
desenvolvendo o ser humano. E estamos valorizando o que Deus colocou em nosso
mais profundo íntimo. E é nesta raiz que provem tudo que é bom, especial,
integro e reto, ou seja, todas as virtudes que um ser humano tem para mostrar.
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