segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A Paz é Um dos Indicativos de Desenvolvimento Humano

A história da humanidade nos ensina que não somos tão humanos como pensamos. Precisamos nos desenvolver, crescer, aprender. O relato que temos de massacre, guerras, conflitos, ..., só nos faz refletir de como o ser humano precisa crescer e evoluir. Pois mesmo sendo seres humanos únicos, especiais e importantes praticamos todas as formas de violência. Hoje em dia vemos que a violência é crescente. E acredito que ela está cada vez mais madura. Guerras, conflitos, massacre, terrorismo, brigas, corrupção, dolo, drogas, furtos, roubos, suborno, locupletar, fraudes, trapaça, cambalacho, mentira, hipocrisia, malícia, astúcia, racismo, preconceito, maquiavelismo… Será que esqueci de alguma palavra?
Está aí para mostrar que precisamos de limites, precisamos tanto individual como coletivamente saber usar o livre arbítrio melhor. E o que não está amadurecendo é o respeito a vida humana, o amor ao próximo.
O que é liberdade? E como praticá-la? São questões interessantes!
Aprender com os erros! Aprender com os acertos! Aprender a aprender! Aprender a desaprender! Aprender a ensinar! Aprender a ser exemplo! Também é uma reflexão e prática importante para o desenvolvimento humano. Somos seres educativos e como tal precisamos desenvolver a constância no aprendizado. Sem educação o ser humano se desumaniza. A educação é vital para que o conhecimento seja popularizado e praticado da melhor forma possível. “A vida abundante envolve uma busca incessante de conhecimento, luz e verdade.” (James E. Faust, p.6, A Liahona, jan/1986) E a educação é sempre coletiva! Estamos sempre aprendendo conosco e com o próximo. “Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança.” (Provérbios 11:14)
Acredito que muitos grupos inclusive a Igrejas, ONGS, Universidades ... estão lutando para ajudar ou contribuir para que o ser humano se humanize. E humanizar é aprender a se aproximar de Deus na contribuição para uma sociedade mais justa, e cheia de oportunidades para todos. “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.” (Atos 10:34-35)
Um atributo chamado empatia pode contribuir para a humanização do ser humano. Que podemos entender que a empatia é colocar-se no lugar de outra pessoa, procurando entender seus sentimentos e ações. Mas podemos somar a esta definição: “Empatia é o afeto sincero ao próximo eu a nossos semelhantes.” (Marvin J. Ashton, p.112, A Liahona, jan/1983)  Também podemos considerar: "Exercitar o princípio do respeito e ser capaz de escutar com sinceridade e empatia outro ser humano fazem parte dos hábitos das pessoas muito eficazes em qualquer setor da vida." (Stephen R. Covey, Os 7 hábitos das famílias muito eficazes, Editora Best Seller, p.31)A empatia é uma das características educacionais mais importantes para ser honestos, sinceros e justo para com todos. E também é dos componentes do alicerce para se entender o ser humano e se desejarmos direcionar nossas vidas para a paz.
Temos que buscar a paz. Mas a paz como ausência de guerras, conflitos, brigas não é suficiente. “A paz tem que brotar primeira no interior da pessoa. Então ela flui da pessoa para o lar, a comunidade, a nação, o mundo.” (Marvin J. Ashton, p., A Liahona, jul/1983) Talvez esta seja a maior contribuição que um ser humano pode individualmente dar ao mundo.
E que paz devemos buscar?
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27) Geralmente o mundo pensa na paz como somente não havendo conflitos. Mas, como vimos isso não é suficiente.
A calma e a serenidade interior e sensibilidade vem em colocar Deus em nossas vidas. Devemos busca-lo sempre. “Mas buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33) Buscar a Deus é buscar a paz. “Num mundo cheio de conflito e confusão, encontrareis paz e segurança na palavra revelada de Deus.” (M. Russell Ballard, p.98, A Liahona, jan/1994) E é nesta palavra que encontraremos a paz, pois paz é muito mais do que ausência de guerras e conflitos...
“A paz espiritual não se encontra na raça, civilização ou nacionalidade, mas em nosso compromisso com Deus e com os convênios e ordenanças do evangelho. Cada um de nós, independente de nacionalidade, precisa mergulhar nos mais íntimos recônditos da alma para encontrar a natureza divina que está profundamente arraigada em nós, e rogar sinceramente ao Senhor que nos dote de sabedoria e inspiração. Somente quando alcançarmos o que há de profundo em nosso ser, descobriremos nossa real identidade, nosso mérito próprio e nosso propósito na vida. Somente quando procurarmos nos livrar do egoísmo e da preocupação com recompensas e riquezas, encontraremos suave alívios das ansiedades, feridas, dores, sofrimento e inquietações deste mundo.” (James E. Faust, p.67-68, A Liahona, jul/1995)

Olhar para o nosso íntimo é descobrir que temos bondade dentro de nós e que é essa bondade faz parte atuante de nosso ser. A sua manifestação trás felicidade. E a paz é a forma de manifestar esta retidão que Deus nos deu. “Eis que aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias.” (Eclesiastes 7:29) Quando fazemos que o próximo coloque para fora o que ele tem de melhor, estamos desenvolvendo o ser humano. E estamos valorizando o que Deus colocou em nosso mais profundo íntimo. E é nesta raiz que provem tudo que é bom, especial, integro e reto, ou seja, todas as virtudes que um ser humano tem para mostrar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário