A educação formar é muito importante para o desenvolvimento do
indivíduo e também para o coletivo. Todos sabem disso muito bem. É comum pessoas
das mais diferentes posições defender a importância da educação escolar. Sem
educação escolar não há desenvolvimento de um povo. A educação está envolvida
em todos os segmentos e instituições da sociedade. Todos de uma forma ou de
outra passam por uma sala de aula e tem contato com um professor. A figura do
professor é indispensável para o desenvolvimento, e podemos considerar esta
importância deste a família como também a educação formal se estendendo para o
trabalho e igreja. Sem educação de qualidade o indivíduo tem seu
desenvolvimento comprometido. E na sociedade percebemos que a educação não está
satisfatória com a violência e suas mais variadas formas. Vemos a economia em
colapso. Muito desemprego e saúde pública ineficiente. E muita, mas muita mesmo
corrupção no governo.
Investir em educação é investir no desenvolvimento humano. E muitos já
foi defendido em relação a educação. E muitos estão buscando os culpados de uma
educação de qualidade inferior, principalmente em comparação a outros países.
Mas, em relação a nós mesmo também é fácil de perceber que a educação está
sendo desconsiderada e a culpa de uma educação insatisfatória está sendo
apontada constantemente e sempre buscando o culpado ou os culpados.
A culpa é da família defendem alguns, pois a responsabilidade é da família
em educar, a escola só trabalha o que o aluno já trás de casa. Outros defendem que
a culpa é da formação do professor, pois existem muitos cursos que não estão se
preocupando com a qualidade da formação. Ainda tem os que defendem que o
governo é o culpado, pois, além de pagar muito mal para o profissional da
educação age como um ditador.
A educação tem que ser praticada por que gosta de ser professor.
Acredito que este é o ponto centrar de uma educação de qualidade. Mas, não
podemos usar o gostar da educação, o gostar de ser professor com uma desculpa
para pagar mal o professor. Ou para que ele seja abandonado em sua sala de aula
ou ainda ter que sofrer e agüentar todo tipo de violência para provar que ele
gosta de educação. Tudo isto não prova que o professor gosta da área da
educação, só prova que a educação não está na prioridade de ninguém. Nem do
governo, em da família e nem do professor. Também este ponto é muito importante
para se pensar em educação de qualidade.
O ponto central neste tipo de pensamento é uma pequena pergunta: O que
é gostar de educação? Talvez esta pergunta é a mais difícil de se responder.
Porque gostar da área da educação pode ser encarado por alguns por meio da
psicologia outros pela economia, outros iram defender um cunho mais político. E
outros passam a gostar por estar envolvido com tanta força que não se enxerga fazendo
outra coisa. E todas estas repostas estão erradas, não se pode gostar da
educação com apenas uma vertente, a educação é amplo, um tema muito complexa e
gostar da educação também tem que ser.
Mas, eu me permito em destacar um ponto muito importante para uma
pessoa demonstrar para si e para outros que realmente gosta da educação formal
e também acredita que a educação formal faz a diferença para uma sociedade
saudável, em todos os sentidos.
Há algum tempo atrás eu estava no centro de São Paulo, mais
precisamente na praça da República. E estava caminhando passei perto de uma
banca de jornal e nesta banca não vendia jornais e nem revistas. Vendia livros,
era um sebão. E eu fiquei lendo os títulos dos livros. E muitas pessoas paravam
lá para fazer o mesmo e outros perguntavam sobre um livro específico. Passou
por ali professores universitários, passou advogados e empresários. E todos conversavam
com o dono da banca de livros. E a conversa foi sobre vários assuntos, e um
deles foi literatura.
O dono da banca era um exímio conhecedor de literatura brasileira.
Conhecia também sobre outros assuntos, mas literatura era a sua preferência.
Considerando que ele tem poucos anos de estudo de educação formal, mas conversava
de igual com todos os que estavam ali procurando livros. Como a conversa foi se
desenrolando ele deu para nós um texto de sua autoria publicado por um jornal
defendendo a importância da leitura e da escolha de um livro preferido e ele
defendia, neste artigo, um livro que na sua opinião era o melhor de todos.
Mas o interessante é que ele lia muito. É lógico que lia muito para
poder vender melhor, mas era nítido que ele gostava muito de ler. E tinha uma
preferência clara sobre os mais variados assuntos e a literatura brasileira era
o seu forte. E que a sua leitura era tamanha que valorizou muito o pouco tempo
de educação forma. Este senhor bem orientado por um curso superior seria um
ótimo professor de literatura brasileira. Ele era um bom exemplo para um
professor que gosta de lecionar. Gostar
de ler é valorizar os anos escolares. É também valorizar a profissão de
professor. E promove o auto-desenvolvimento e também de seus alunos. E por vez
de toda a sociedade. Gostar de ler é fundamental para ser um professor que
gosta de lecionar.
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